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Um estrangeiro na base da portucalidade
A Formação do Condado Portucalense
Por António Cunha
Publicado em 06/12/2025 06:30
LUSOFONIA: História e Personagens

A PENÍNSULA EM TRANSFORMAÇÃO: O CENÁRIO GEOPOLÍTICO (SÉCULO XI)

Nos séculos XI e XII, a Península Ibérica era um mosaico de forças políticas, um espaço de fronteira em que cristãos, muçulmanos e judeus coexistiam, competiam, comerciavam e guerreavam. Era simultaneamente um campo de batalha, uma rota de intercâmbios e um laboratório social, onde se cruzavam influências do norte europeu, do mundo mediterrânico e das culturas islâmicas.


O século XI marcou uma das mais profundas reconfigurações da Península Ibérica desde a chegada do Islão. O declínio do Califado de Córdova e a sua fragmentação em reinos de taifas criou um mosaico político vulnerável e dependente de equilíbrios delicados. As taifas mais ricas recorriam frequentemente ao pagamento de parias — tributos avultados pagos a reinos cristãos em troca de proteção militar ou não agressão.

Estas dinâmicas alteraram drasticamente o equilíbrio de poder. Pela primeira vez desde o século VIII, reinos cristãos do norte ganharam vantagem estratégica e económica sobre os Estados muçulmanos, dispondo de maiores recursos militares, financeiros e diplomáticos.

Foi neste cenário que surgiram as bases do Condado Portucalense — não como uma anomalia, mas como resultado lógico das pressões, alianças e conflitos que moldaram o noroeste peninsular.

 

Nota Introdutória à Série “Povos soberanos Lusófonos

Os textos que compõem esta série são fruto de um extenso trabalho de pesquisa, reunindo informações de diversas fontes — algumas históricas e academicamente reconhecidas, outras baseadas em tradições orais que atravessaram gerações. O nosso objetivo é o de trazer a público uma leitura viva e acessível sobre personagens, acontecimentos e civilizações que marcaram a história, tentando equilibrar o rigor científico com o respeito à memória ancestral.

 

Sabemos, no entanto, que a História nem sempre é exata: pode conter lacunas, interpretações distintas e até equívocos inevitáveis. É possível que certas passagens despertem sensibilidades ou contrariem visões patrióticas. Por isso, convidamos o leitor a caminhar conosco neste processo de redescoberta — e, sempre que encontrar algo que julgue impreciso, fora de contexto ou inapropriado, que nos diga. O diálogo é parte essencial desta jornada de conhecimento e reconstrução da nossa memória coletiva. 


 

Estrutura política da Península Ibérica

Os Reinos Cristãos do Norte

A Península, acima do Tejo, era dominada por vários reinos cristãos que partilhavam idioma (latim), religião (cristianismo) e, sobretudo, rivalidades dinásticas:

  • Reino de Leão e Castela: o mais poderoso e populoso, herdeiro directo da tradição visigótica.

  • Reino de Navarra: menor mas estrategicamente controlando rotas entre os Pirenéus e a meseta.

  • Reino de Aragão: em ascensão, com forte influência occitana.

  • Condado de Barcelona: já altamente autónomo, rico pelo comércio mediterrânico.

Estes reinos não constituíam blocos homogéneos: eram territórios fragmentados, com forte autonomia local da nobreza e do clero, e onde a autoridade régia era resultado de consenso, linhagem e força militar.

 

Al-Andalus e os reinos de taifas

No sul e parte do centro da Península, a presença islâmica, após os apogeus califais e subsequentes fragmentações sucessivas, apresentava-se sob a forma de taifas — reinos menores, culturalmente sofisticados, mas politicamente e militarmente frágeis.

As taifas eram regiões com centros urbanos florescentes (Córdova, Sevilha, Badajoz), uma forte produção agrícola bem irrigada e uma elite administrativa culta, ligada ao mundo islâmico.

Contudo, as taifas começavam a enfrentar uma crescente pressão militar por parte dos reinos cristãos, al[em da instabilidade trazida por alguns movimentos reformistas como os almorávidas e posteriormente os almóadas, vindos do Magrebe.

 

A Galécia: um território charneira (charneira: ponto de uniao entre diferentes elementos)

O espaço que hoje corresponde ao norte de Portugal e à Galiza constituía, na época, uma unidade cultural e política conhecida como Galécia. Esta região tinha uma forte identidade local, era densamente povoada para os padrões medievais, titular de uma economia baseada na agricultura, pastorícia e pequenos centros urbanos e estrategicamente posicionada entre o Atlântico e a meseta castelhana.

 

Por muitos séculos, a Galécia funcionou como uma fronteira viva, onde os reinos cristãos disputavam influência e onde famílias nobres regionais tinham grande poder. É neste contexto que o futuro Condado Portucalense começa a ganhar forma.

 

Comparando a Economia, sociedade e política entre as diversas regiões da Península

Economia

  • Al-Andalus apresentava o modelo económico mais avançado, com técnicas agrícolas inovadoras (como sistemas de rega), produção especializada e forte circulação comercial.

  • Os reinos cristãos do norte eram predominantemente agrários, com excedentes limitados, mas em processo de expansão territorial e populacional.

  • A Galécia/Portucalense situava-se num meio-termo: não tinha a urbanização andaluza, mas também não era tão fechada como algumas zonas de montanha de Leão ou Navarra.

Estrutura social

Todos os reinos partilhavam hierarquias semelhantes, com uma nobreza militar, um clero com grande poder económico, camponeses livres e servos e algumas minorias urbanas de artesãos e comerciantes.

Contudo, o Al-Andalus tinha maior diversidade social e religiosa e uma classe urbana muito mais punjante.

Organização política

Enquanto o sul muçulmano possuía estruturas administrativas sofisticadas, os reinos cristãos do norte eram politicamente instáveis, essencialmente marcados por guerras dinásticas, disputas entre a nobreza e o rei e alianças matrimoniais que frequentemente redesenhavam fronteiras.

É precisamente uma dessas alianças que dará origem ao Condado Portucalense.

 


Por que o noroeste peninsular era tão disputado?

Apesar de não ser a região mais rica da Península, o noroeste tinha vantagens estratégicas cruciais, tais como:

  1. Acesso ao Atlântico, porta aberta para rotas futuras e zona de pesca abundante.

  2. Defesa natural, com rios e serras difíceis de transpor.

  3. Papel simbólico, associado ao cristianismo e ao Caminho de Santiago.

  4. Terra de fronteira, ideal para conceder a um cavaleiro estrangeiro em troca de fidelidade.

 

Estas razões explicam por que o Rei Afonso VI de Leão e Castela decide entregar o Condado Portucalense a um nobre de Borgonha — decisão que alteraria para sempre o mapa político da Península.

 

ENTRE O DOURO E O MINHO: A MATRIZ DA PORTUGALIDADE

A faixa atlântica entre Douro, Tâmega, Minho e Lima destacava-se por uma série de particularidades:

Estrutura social fortalecida pela ruralidade

A região possuía um tecido social robusto, baseado em pequenas aldeias organizadas em torno de mosteiros e igrejas rurais, alguma aristocracia guerreira local (os milites e infanções) e uma grande influência monástica, sobretudo beneditina e, mais tarde, cluniacense.

A geografia acidentada, com vales profundos e serras densas, reforçava um sentimento de autonomia local.

Uma sociedade hierárquica, mas com margens de mobilidade

Embora a nobreza dominasse a região do ponto de vista politico e militar, os camponeses livres tinham um maior peso económico - comparativamente a outras regiões ibéricas - juntamente com uma classe eclesiástica que assumia um papel estruturante na administração, justiça e economia.

A fronteira como modo de vida

A constante presença muçulmana a sul transformou o território numa fronteira de guerra. A experiência militar era parte integrante da identidade local, reforçada pela defesa de castelos, da organização de hostes regionais além de uma mentalidade guerreira contra o al-Andalus.

Este contexto forjou uma cultura político-militar distinta, que mais tarde seria fundamental para a construção de um reino independente. 


O REINO DE LEÃO E CASTELA E O PAPEL DE CLUNY

No século XI, a ordem política da Península passava pela poderosa aliança entre a monarquia de Leão e Castela, herdeira da tradição astur-leonesa e da Ordem de Cluny, como centro reformador da Igreja europeia de então.

A influência cluniacense — promotora da liturgia romana, de reformas monásticas e de redes diplomáticas internacionais — era importantissima. A nobreza europeia procurava construir ligações com a Ordem de Cluny para, assim, ver aumentar o seu prestígio e legitimidade.

É neste contexto que entra em cena uma das figuras mais importantes da história de Portugal.

 


HENRIQUE DE BORGONHA: UM NOBRE FRANCÊS NA IBÉRIA

Quem era Henrique?

Henrique de Borgonha (c. 1066–1112) era membro de uma das mais prestigiadas casas aristocráticas da Europa. Os Borgonha estavam intimamente ligados à Ordem de Cluny e às redes políticas que articulavam França, Borgonha e o Sacro Império.

Por que motivo Afonso VI lhe confiou o Condado Portucalense?

A resposta combina vários fatores:

  1. Necessidade de reforçar a fronteira ocidental
    — As taifas estavam fragmentadas e pagavam tributos, mas eram ainda militarmente perigosas.
    — A região entre o Douro e o Mondego precisava de administração coesa e liderança militar.

  2. Henrique trazia prestígio e alianças europeias
    — Afonso VI via vantagem estratégica em reforçar o seu reino com um nobre ligado à aristocracia francesa.

  3. Casamento político com Teresa, filha ilegítima mas influente de Afonso VI
    — Serviu para selar a lealdade de Henrique.
    — Facilitou o apoio de Cluny e de forças franco-borgonhesas nas campanhas contra os muçulmanos.

Henrique não veio sozinho. Com ele chegaram cavaleiros franco-borgonheses que reforçaram a aristocracia local e dinamizaram técnicas militares, administrativas e agrícolas.

 


TERESA E HENRIQUE: Política, dinastia e legitimidade

O casamento de Henrique com Teresa

Teresa, filha de Afonso VI

Embora Teresa fosse filha ilegítima do rei, Teresa de Leão possuía enorme valor simbólico e político. O seu casamento dava a Henrique a legitimidade necess[aria perante a aristocracia hispânica, uma integração plena na dinastia reinante, ao mesmo tempo que lhe concediam direitos sucessórios indiretos, ao coloca-lo num jogo dinástico de longo prazo.

Por que uma filha bastarda?

Afonso VI tinha apenas uma filha legítima, Urraca. O casamento desta com Afonso I de Aragão criaria mais tarde conflitos dinásticos.

Ao associar a filha bastarda a Henrique, garantia que o Condado permanecesse ligado à casa real, ao mesmo tempo que não criava um rival direto ao trono do reino.

Teresa representava, assim, uma solução diplomática equilibrada.

O casamento entre Henrique de Borgonha e Teresa de Leão (1093/94) consolidou o nascimento formal do Condado Portucalense, vassalo de Leão, mas com ampla autonomia.

 

O Condado Portucalense: economia, sociedade e cultura

Economia: uma terra produtiva, mas limitada

O condado era um território essencialmente agrícola (cereais, vinha, olival nas zonas mais secas), rico em gado e pastorícia, com pequenas indústrias artesanais (cerâmica, metais), mas com uma crescente rede de feiras e portos fluviais para escoar os seus produtos.

Mesmo sem grande urbanização, o Condado possuia recursos suficientes para sustentar uma nobreza militar e um pequeno exército.

Sociedade e modos de vida

A população tinha uma composiç]ao maioritariamente rural, formada por camponeses livres, servos, pequenos proprietários e cavaleiros vilões (homem do povo que possu[ia bens e um cavalo para poder prestar serviço militar ao rei) formavam a base económica.

Elementos centrais da vida social:

  • importância das paróquias e mosteiros;

  • forte cultura comunitária;

  • estrutura familiar ampliada;

  • baixo índice de mobilidade social (comparado ao mundo islâmico).

Cultura e identidade

A língua falada era um latim galaico-português embrionário, partilhado com a Galiza.
A cultura local misturava:

  • tradições suevo-germânicas;

  • costumes galaicos;

  • práticas cristãs latinas;

  • traços residualíssimos do período romano.

Uma identidade própria começava a emergir, mas ainda profundamente ligada à Galécia e a Leão.

Estrutura política

O condado incluía:

  • Braga (sede arquiepiscopal),

  • Porto,

  • Coimbra (alternando fases de maior autonomia ou dependência direta da coroa leonesa),

  • A região entre Minho e Douro.

Economia e sociedade

O condado possuía uma economia fundamentalmente agrária, baseada em:

  • viticultura,

  • cereais,

  • criação de gado,

  • pesca no Douro e no litoral,

  • comércio fluvial e costeiro emergente.

O Porto, em particular, começava a destacar-se como entreposto comercial.

Um território em afirmação

Henrique adotou políticas de:

  • concessão de forais,

  • fortalecimento de castelos,

  • atração de colonos,

  • organização militar.

Lançava assim as bases de uma identidade própria, distinta da de Leão e Castela.

 


A nobreza portucalense e o embrião da autonomia

Quem dominava o condado?

A nobreza local tinha raízes profundas — famílias como os Sousas, Riba Douros, Portocarreiros e Braganças controlavam terras, castelos e documentos.

Um equilíbrio frágil

Os borgonheses trouxeram disciplina militar e novas redes de poder, mas precisaram de negociar com a nobreza galega para conseguir garantir alianças entre famílias rivais e, assim, estabelecer prestígio através de campanhas militares.

Com o tempo, Henrique consolidou uma autoridade real semelhante à dos outros reinos peninsulares.

O nascimento do “partido portucalense”

Durante o governo de Henrique e Teresa, forma-se um conjunto de nobres e clérigos que começam a valorizar autonomia a administrativa, reivindicam privilégios fiscais e defendem a separação progressiva da Galiza e de Leão.

Seria este grupo, mais tarde, que apoiaria o jovem Afonso Henriques na luta pela independência.

 


A MORTE DE HENRIQUE E A ASCENSÃO DE TERESA (1112–1128)

Henrique morre inesperadamente em 1112, deixando um território instável, um herdeiro ainda menor (Afonso Henriques), uma viúva politicamente habilidosa (Teresa), nobres ambiciosos e facções antag[onicas nos seus interesses.

Com a morte de Henrique em 1112, Teresa assumiu o governo, apoiada por parte da nobreza portucalense e por sectores galegos.

Contudo, a influência excessiva do nobre galego Fernão Peres de Trava e a crescente aproximação de Teresa à política galega geraram descontentamento entre os cavaleiros portucalenses.

A partir deste momento, inicia-se o período mais complexo e fascinante da formação de Portugal.

A crise política e o partido de Afonso Henriques

A jovem aristocracia do condado Portucalense via-se marginalizada pelos Travas. Surgiu então um grupo de nobres e prelados que, em torno do jovem Afonso Henriques, filho de Henrique e Teresa, defendiam:

  • autonomia plena frente a Leão,

  • afastamento da influência galega,

  • afirmação de uma identidade portucalense.

A figura central deste movimento foi Paio Mendes, arcebispo de Braga.

O condado vai tornar-se palco de tensões galegas, pressões castelhanas e ambições locais — culminando nos confrontos que levarão à Batalha de São Mamede.

 


A GUERRA CIVIL E A BATALHA DE SÃO MAMEDE (1128)

A tensão entre os partidários de Teresa e os de Afonso Henriques culminou na Batalha de São Mamede (24 de junho de 1128), nos arredores de Guimarães. As fontes medievais — como a Crónica dos Godos e a Crónica de Portugal de 1419 — descrevem o confronto como decisivo para o futuro do território.

Resultado

A vitória de Afonso Henriques afastou Teresa e os Travas da governação, consolidou a autonomia interna do condado e marcou simbolicamente o “nascimento político” de Portugal.

Ainda sem reconhecimento externo, mas na prática, Afonso Henriques tornara-se o líder soberano da região.

 


A CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA (1128–1143)

A estratégia militar

Afonso Henriques focou-se na expansão territorial a sul, capturando:

  • Leiria (1135),

  • Santarém (1147),

  • Lisboa (1147),

  • Alcácer do Sal (1158, temporariamente).

Estas campanhas reforçavam a legitimidade interna, ao mesmo tempo que demonstravam capacidade militar e ampliavam o território governado por Afonso.

A diplomacia internacional

Afonso procurou reconhecimento externo, essencial para consolidar o poder. Esse reconhecimento viria do Papa (Bula Manifestis Probatum, 1179), consagrando Portugal como reino independente, mas antes disso, das cortes europeias, através da intervenção de ordens monásticas e militares.

O marco imediato anterior foi, porém, o Tratado de Zamora (1143), no qual Afonso VII de Leão reconheceu Afonso Henriques como rex — ainda que num contexto de vassalagem ambíguo.

 


A VIDA em PORTUGAL no SÉCULO XII

Desenvolvimento humano

A qualidade de vida típica da Europa medieval de então, continha uma esperança de vida que rondava entre 30 e 40 anos de idade, uma elevada mortalidade infantil, uma forte dependência de ciclos agrícolas, além de sociedades hierarquizadas pela nobreza, clero e camponeses.

Agricultura e tecnologia

O sul recém-conquistado incorporava técnicas agrícolas islâmicas, novos sistemas de irrigação, com a maioria das culturas à volta dos citrinos, arroz e açafrão.

O norte seguia predominantemente a lógica de pequenas explorações familiares e vínculos comunitários.

Estrutura militar

O exército dividia-se entre hostes nobiliárquicas, ordens militares (Templários, Hospitalários, São Bento de Avis) e milícias municipais formadas essencialmente por habitantes locais.

 


AS PRIMEIRAS LIGAÇÕES ESTRATÉGICAS E ECONÓMICAS

Portugal não se formou isolado. Desde o início, articulou-se com rotas atlânticas de comércio (sal, vinho, peles, peixe), redes monásticas europeias, influências tecnológicas de al-Andalus, e de alianças militares com outros reinos cristãos ibéricos.

A projeção marítima, embrionária, já era visível tanto na cidade do Porto, como em Lisboa após 1147.


O NASCIMENTO DE UMA IDENTIDADE

O período entre os séculos XI e XIII marcou a verdadeira génese da Portugalidade. Foi neste contexto que se definiram a autonomia política, as bases territoriais, as estruturas sociais, as estratégias militares e económicas e um imaginário coletivo distinto.

Portugal surgia, assim, não como um acaso geográfico, mas como resultado de séculos de disputas militares, alianças diplomáticas, reformas religiosas, jogos aristocráticos e, sobretudo, de uma forte coesão cultural de uma comunidade que se reconheceu como única.

 

Referências Bibliográficas 

ALMEIDA, Fortunato de. História de Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1922.
BARREIROS, José. Afonso Henriques: A fundação de Portugal. Lisboa: Temas e Debates, 2016.
COELHO, Maria Helena da Cruz. D. Afonso Henriques. Lisboa: Círculo de Leitores, 2007.
MATTOSO, José. Identificação de um País: Ensaio sobre as origens de Portugal, 1096–1325. 3. ed. Lisboa: Editorial Estampa, 1995.
OLIVEIRA MARQUES, A. H. de. História de Portugal. 13. ed. Lisboa: Palas Editores, 1998.
SARAIVA, José Hermano. História Concisa de Portugal. Lisboa: Publicações Europa-América, 2000.

 


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